A Carteira de Identidade Nacional (CIN) trouxe mudanças significativas em relação ao antigo Registro Geral (RG).
A modernização do documento busca maior segurança, praticidade e unificação dos dados dos cidadãos em todo o território nacional. Confira as principais diferenças entre os dois modelos e como isso pode impactar seu dia a dia.
Unificação e Validade Nacional
- Número único de identificação
A CIN utiliza o CPF como número principal, garantindo que cada cidadão tenha apenas um registro em todo o país. No RG tradicional, cada estado emitia um número diferente, o que gerava inconsistências e duplicidades.
- Facilidade na comprovação de identidade
Como a CIN é padronizada em todo o Brasil, órgãos públicos e empresas terão menos dificuldades para verificar a autenticidade do documento. Com o RG tradicional, era comum encontrar problemas devido às diferenças entre as versões emitidas por cada estado.
- Validade em todo o território nacional
A CIN segue um padrão unificado, eliminando divergências entre estados. Já o RG tradicional tinha modelos variados, dificultando o reconhecimento em alguns locais e até mesmo criando problemas burocráticos para os cidadãos.
- Emissão simplificada da segunda via
Como os dados da CIN estão integrados a um banco nacional, a solicitação da segunda via é mais prática e pode ser feita em qualquer unidade de atendimento. No RG tradicional, o processo era mais demorado e, em muitos casos, exigia que o cidadão voltasse ao estado onde o documento foi emitido originalmente.
Tecnologia e Segurança Reforçada
- Documento digital e físico
A CIN pode ser emitida tanto na versão física quanto digital, permitindo que o cidadão acesse seus dados pelo celular por meio do aplicativo oficial do governo. O RG tradicional só existia no formato impresso, aumentando o risco de extravio ou deterioração.
- QR Code para autenticação
A CIN possui um QR Code que permite a verificação da autenticidade do documento em tempo real. Esse recurso dificulta fraudes e falsificações, pois qualquer pessoa pode escanear o código e conferir os dados no sistema oficial. O RG tradicional não possuía esse nível de segurança.
- Tecnologia antifraude
A nova identidade conta com elementos de segurança avançados, como tintas sensíveis à luz ultravioleta, marca d’água e microimpressões, dificultando falsificações. O RG tradicional não tinha um padrão unificado de segurança, o que facilitava a ação de falsificadores.
- Padrão internacional de identificação
A CIN segue normas internacionais de identificação, tornando-a mais aceita em processos burocráticos fora do país. O RG tradicional, por não seguir um modelo reconhecido internacionalmente, muitas vezes não era aceito como documento válido no exterior.
- Integração com bases de dados oficiais
A CIN está diretamente vinculada a bancos de dados do governo, facilitando a validação de informações por órgãos públicos e empresas. O RG tradicional, por não ter um sistema centralizado, frequentemente exigia conferências adicionais para confirmar a identidade de um cidadão.
Conclusão
A transição do RG tradicional para a CIN representa um avanço na modernização dos documentos de identidade no Brasil. A nova identidade proporciona mais segurança, praticidade e padronização, evitando problemas comuns do modelo antigo, como múltiplos registros, dificuldades na comprovação de identidade e vulnerabilidade a fraudes.
Se você ainda utiliza o RG tradicional, fique atento ao cronograma de implementação da CIN e considere solicitar a nova versão para aproveitar todos os benefícios do novo modelo de identidade.