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Saiba Tudo Sobre Inventário e Partilha de Bens

Entendendo o Inventário

O inventário é um procedimento jurídico obrigatório que ocorre após o falecimento de uma pessoa. Seu objetivo principal é levantar e avaliar todos os bens, direitos e dívidas deixados pelo falecido para, posteriormente, distribuí-los aos herdeiros.

Essa etapa é crucial para garantir a divisão justa do patrimônio, respeitando as disposições legais e as vontades expressas em testamento, se houver.

Etapas do Processo de Inventário

  1. Abertura do Inventário: O primeiro passo é a abertura do inventário, que deve ser feita em cartório ou em juízo, dependendo da existência ou não de testamento, menores de idade ou desacordo entre os herdeiros.
  2. Levantamento dos Bens: Após a abertura, faz-se necessário um levantamento detalhado de todos os bens, direitos e dívidas do falecido.
  3. Avaliação Patrimonial: O próximo passo é a avaliação dos bens, que deve ser feita por um profissional habilitado, para determinar o valor real do patrimônio.
  4. Pagamento de Dívidas e Impostos: Antes da partilha, é necessário quitar todas as dívidas e impostos relacionados ao espólio.
  5. Elaboração do Plano de Partilha: Por fim, elabora-se um plano de partilha, que será submetido à aprovação dos herdeiros e, posteriormente, homologado pelo juiz.

O que é Partilha de Bens?

O que é Partilha de Bens
Saiba Tudo Sobre Inventário e Partilha de Bens – Imagem:Google

A partilha de bens é um processo legal que se refere à distribuição do patrimônio de uma pessoa falecida entre seus herdeiros.

Este processo é uma etapa fundamental do inventário, e seu objetivo é assegurar que os bens sejam divididos de forma justa e de acordo com a lei.

Princípios da Partilha de Bens

  1. Respeito à Lei de Sucessões: A divisão dos bens deve seguir as diretrizes estabelecidas pela Lei de Sucessões. Isso significa que a partilha deve respeitar a ordem de sucessão legal, dando prioridade aos herdeiros necessários (descendentes, ascendentes e cônjuge ou companheiro).
  2. Igualdade entre Herdeiros: Na ausência de testamento, os bens devem ser divididos igualmente entre os herdeiros da mesma classe. Por exemplo, se o falecido deixou três filhos e nenhum testamento, cada filho tem direito a um terço do patrimônio.
  3. Respeito ao Testamento: Caso exista um testamento, a partilha deve respeitar as disposições testamentárias, desde que não violem a parte legítima dos herdeiros necessários.

Procedimentos na Partilha de Bens

  1. Classificação dos Bens: O primeiro passo é classificar os bens deixados pelo falecido, que podem incluir imóveis, veículos, investimentos, entre outros.
  2. Avaliação dos Bens: Os bens devem ser avaliados para determinar seu valor de mercado. Essa avaliação é crucial para uma divisão equitativa.
  3. Quitação de Dívidas: Antes da partilha, todas as dívidas do espólio devem ser quitadas. Isso inclui impostos, como o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação).
  4. Elaboração do Formal de Partilha: Uma vez quitadas as dívidas e avaliados os bens, elabora-se o formal de partilha, que é o documento que descreve como os bens serão distribuídos entre os herdeiros.
  5. Homologação Judicial: O formal de partilha deve ser submetido ao juiz para homologação. Uma vez homologado, ele se torna um título executivo, dando aos herdeiros o direito de transferir os bens para seus nomes.

Desafios Comuns na Partilha

Considerações Finais

A partilha de bens é um processo que exige não apenas conhecimento legal, mas também sensibilidade para lidar com as questões emocionais envolvidas. Recomenda-se a assistência de um advogado especializado em direito sucessório para garantir que a partilha seja realizada de forma justa e conforme a lei.

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(Como é Feita a Partilha em Inventário), (O Que não Entra na Divisão de Bens), (Inventário Extrajudicial), e é claro, nossa série especial de (Respostas as perguntas mais Frequentes). Não deixe de conferir!